sábado, janeiro 28, 2006

Assembleia reúne-se para discutir linha férrea

A Assembleia Municipal de Espinho vai reunir-se, extraordinariamente, para discutir a questão do enterramento da linha-férrea. O requerimento foi entregue, anteontem à noite, pelo líder da bancada da coligação PSD/CDS-PP à presidente daquele órgão, Graça Guedes, que deverá marcar a sessão extraordinária nos próximos dias. Em princípio, a reunião deverá realizar-se dentro de duas semanas.

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(in Jornal de Notícias, 28 janeiro 2006)

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Oposição quer debater enterramento

PSD faz requerimento à Assembleia Municipal para sessão extraordinária

As últimas notícias que têm vindo a público relativas aos entraves na obra de enterramento da linha-férrea levaram a bancada social--democrata a pedir à Assembleia Municipal uma sessão extraordinária para esclarecimento dos espinhenses. A vontade parecia consensual a todos os grupos partidários, e até à presidente da mesa da Assembleia, no entanto, o debate foi aceso e demorado.

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(in JornalRegional.com, 26 Janeiro 2006)

Câmara reconhece litígio entre REFER e empreiteiros

Obras de rebaixamento da via-férrea sob risco de sofrerem mais atrasos

Apesar de Rolando de Sousa, vice-presidente da Câmara de Espinho, reconhecer o litígio entre a REFER e o empreiteiro da obra, a ferroviária nega qualquer problema, adiantando, no entanto que existe uma “questão” entre as duas partes. A dona da obra nega também que a construção esteja parada.

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(in JornalRegional.com, 26 Janeiro 2006)

terça-feira, janeiro 17, 2006

Intervenção de Vitor Solteiro na Assembleia Municipal de 16.01.2006

“Obras de enterramento da linha ficam paradas até Março”, titula o Jornal de Notícias, na sua edição de 14 de Janeiro último. “Dificuldades técnicas estarão na origem da suspensão da obra, para repensar a execução da empreitada”, justifica o diário, numa peça assinada pela jornalista Natacha Palma.

Na mesma reportagem, José Mota, presidente da Câmara Municipal, quando confrontado com estes problemas declara, com uma desfaçatez e um desplante dignos da frieza e da solidez do granito, que as obras decorrem dentro da normalidade.

Se o desenrolar das obras tem sido pautado pela normalidade, pergunto o que poderá ser designado por anormalidade?

Será que é do foro da normalidade uma obra desta envergadura e com tamanhas repercussões na vida de todos os cidadãos, espinhenses e não-espinhenses, estar praticamente parada de há muitos meses a esta parte?

Que motivos insondáveis estarão por detrás de afirmações deste quilate?

Porque razão não se fala verdade aos cidadãos, muito em particular, aos espinhenses e silvaldenses que mais sofrem com os avanços e recuos desta obra?

Porque razão não se pauta a actuação autárquica, no que toca a esta - e a todas as outras matérias -, pela transparência? Porque têm medo de falar verdade aos espinhenses? Será esta a “obra do século” ou o “imbróglio do século”?

Porque não se explica aos cidadãos o que está a acontecer e porque está a acontecer?

Será que não está em causa um projecto que interessa aos cidadãos acompanhar a par-e-passo?

Porque motivo não cria esta Assembleia Municipal uma Comissão para Acompanhamento do desenrolar da obra?

Quais as razões pelas quais – fazendo fé nas fontes da jornalista – desde Abril de 2005, a obra em causa, vem sofrendo reduções graduais de pessoal?

Que dificuldades técnicas são estas invocadas para a paragem das obras?

Que implicações têm elas ao nível dos custos da obra?

Que consequências têm elas no que respeita aos prazos estabelecidos para o final das obras?

Assegura a Câmara Municipal que a obra estará concluída no final de 2007, como afiança a Refer?

Se, como a Refer declara, todos os estudos necessários para a avaliação do solo foram feitos atempadamente, como é que é possível que surjam agora dificuldades técnicas? Onde está esse estudo geológico? Como foi realizado? A Câmara Municipal conhece os seus considerados? Não deveriam todos os espinhenses ter tido conhecimento do mesmo?

É comum o povo dizer que “obra que nasce torta, tarde ou nunca se endireita!”. Faço votos para que o provérbio popular não se cumpra e para que a autarquia e a Refer expliquem a todos os cidadãos os meandros de uma obra que, presumo, se pretende seja fruída por todos.
A bem do interesse público e da transparência.

Vítor Calé Solteiro

sábado, janeiro 14, 2006

Obras de enterramento ficam paradas até Março

Linha férrea. Trabalhadores dizem que os trabalhos paralisam a partir do próximo dia 20. Dificuldades técnicas estarão na origem da suspensão, para repensar execução da empreitada

As obras de enterramento da linha férrea em Espinho podem parar já a partir do próximo dia 20 e até Março. Essa é, pelo menos, a convicção de trabalhadores, ex-trabalhadores e população da Marinha de Silvalde que mais contacto tem tido com os empregados da obra.

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(in Jornal de Notícias, 14 Janeiro 2006)

terça-feira, janeiro 03, 2006

Câmara vende terreno junto à Brandão Gomes

Contas. Negócio terá o objectivo de equilibrar o orçamento para 2006. Oposição teme que a Marinha se sinta ainda mais afastada da cidade

A Câmara de Espinho quer vender o terreno adjacente ao futuro Fórum de Arte e Cultura (FACE), que está a ser construído na parte nascente do espaço antes ocupado pela antiga fábrica Brandão Gomes, tantas vezes considerada no passado como um "muro de Berlim" que separava a cidade da carenciada zona da Marinha de Silvalde.

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(in Jornal de Notícias, 03 Janeiro 2006)