O "sacrifício" dos lojistas
"Tanto tempo para fazer uma obras destas?", questiona-se José Campos, proprietário de uma ourivesaria a poucos metros da estação ferroviária. Não lamenta os incómodos causados pela obra, nem se queixa que o negócio tenha sofrido com a intervenção. "Há que fazer um pouco de sacrifício", admite. O que não compreende é o tempo despendido. "Um ano e tal é muito, se fosse noutro país já estava pronto", sentencia. Óscar Lopes, dono de uma loja de artigos diversos, defende que o dinheiro poderia ser canalizado para outros projectos. Por exemplo, para "um hospital com melhores condições". "Eles dizem que a obra é importante, mas tinham mais onde gastar o dinheiro", defende. "A linha estava muito bem, era tradicional, mas eles é que sabem, eles é que mandam", conclui.
(in Público, 13 Março 2006 / sem ligação)
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