quinta-feira, junho 29, 2006

Privados poderiam financiar um túnel maior

A Associação Cívica de Espinho (ACE) vai dar a conhecer brevemente um estudo financeiro que possibilitaria o financiamento da obra de enterramento da linha férrea, nomeadamente o prolongamento do túnel a Norte e a Sul. O estudo terá por base uma parceria público/privada, parceria essa que partiria da possibilidade de rentabilização da futura área liberta e consequente requalificação, bem como das frentes que confinam na zona actualmente ocupada pelo caminho-de-ferro. A ideia é criar uma nova centralidade envolvendo toda a zona e não apenas os terrenos libertos.

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(in Jornal de Notícias, 28 Junho 2006)

terça-feira, junho 06, 2006

Comunicado: Um Apelo A Espinho

Desde Março de 2005 temos vindo a denunciar os graves erros do processo de enterramento da linha-férrea, desde a inexistência de discussão pública, á falta de estudo de impacte ambiental em todas as zonas de intervenção, assim como ao projecto na sua extensão e localização.

Temos chamado a atenção do poder politico autárquico e governamental para os elevados prejuízos morais, sociais e económicos advindos pela eventual realização de rampas de acesso ao túnel ferroviário frente ás habitações na zona da Marinha, assim como barreiras de 4,5 metros de altura á frente das habitações.

Temos demonstrado, que uma Obra orçada em 60 milhões de euros não pode resumir-se á execução de um pequeno troço de enterramento da linha-férrea, deixando de fora desta mais valia para a cidade a população imediatamente a sul de cerca de 5000 pessoas, retirando-lhe a qualidade de vida que tinham antes do início das obras, a qualidade ambiental e o espaço de movimentação.

Temos reclamado que o prolongamento do túnel ferroviário em mais 400 metros é um dever da REFER em consonância com a Câmara Municipal, para salvaguardar a existência de um autentico gueto na cidade ( o fecho com muros da área habitacional da Marinha) e este complemento ao projecto (que é pouco conhecido) não o encareceria, antes dar-lhe-ia mais consistência.

Ao longo do tempo fomos bombardeados com inverdades relacionadas com o aumento substancial dos custos e com a impossibilidade técnica da alteração preconizada.
Ora o debate sobre esta temática realizado pela Associação Cívica de Espinho em Maio 2006 veio confirmar aquilo que sempre apregoamos: O projecto está mal concebido para os anseios e interesses da população de Espinho, é de duvida visão futurista e o custo do complemento exigido pela população da Marinha não ultrapassa os 0,4% do custo previsto.

Perante tão clara evidência patenteada pelos técnicos no dito debate vem o MOPELIM apelar a todas as forças vivas do concelho de Espinho ( partidos políticos, associações, etc) que se unam esforços para exigir a imediata alteração ao projecto de enterramento da linha-férrea com o prolongamento a sul de pelo menos 400 metros de túnel ferroviário, aproveitando o caudal da ribeira de Silvalde para a realização de projectos lúdicos.

PROPOMOS para Espinho uma obra que seja apreciada e elogiada por todos e não uma obra criticada, reprovada e glosada.

MOPELIM
(Movimento pró-enterramento da linha férrea na Marinha)

sábado, junho 03, 2006

Providência Cautelar: Sim ou Não?

Pouco se sabe e mais devia ser feito. Esta foi a ideia expressa por especialistas e cidadãos espinhenses, sobre o enterramento da linha-férrea, no debate promovido pela Associação Cívica de Espinho. Os atrasos na obra, o desconhecimento por parte da população sobre o que está a acontecer e os efeitos negativos que vão sofrer com um projecto “secreto” levaram a que fosse proposto o requerimento de uma providência cautelar que a obra pare e seja reequacionada e discutida.

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(in Jornal de Espinho, 31 de Maio de 2006)

Obra na linha ainda envolta em polémica

O presidente da Câmara de Espinho, José Mota, garantiu, anteontem à noite, perante a Assembleia Municipal, que foi feito um estudo de impacte ambiental no âmbito do projecto de rebaixamento da linha-férrea.

A questão havia sido levantada durante um debate promovido pela Associação Cívica de Espinho, na passada sexta-feira, no qual foi dado a conhecer uma carta da REFER a um munícipe, datada de 2003, na qual é referido que "o projecto actual de rebaixamento da via dupla não está sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental, porquanto se concluiu pela dispensa, conforme parecer veiculado pelo Instituto do Ambiente do Ministério da Cidades, Ordenamento do território e Ambiente". Um documento que foi dado a conhecer também à Assembleia por José Carlos Santos, do PSD/CDS-PP, que, por isso mesmo, acusa José Mota de estar a mentir.

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(in Jornal de Notícias, 03 de Junho de 2006)