sábado, outubro 29, 2005

Marinha quer parar obras do rebaixamento da linha

Debate Movimento deu a conhecer o que justifica a impossibilidade de prolongar túnel para sul. População quer saber mais sobre o projecto

O Movimento Pró-Túnel Ferroviário na Marinha (MOPELIM) quer que as obras de enterramento da linha férrea junto àquele bairro de Silvalde (Espinho) parem imediatamente até que seja reformulado o projecto de forma a que o túnel seja prolongado 400 metros para sul. O requerimento foi entregue, há três dias, à Comissão de Obras, Transportes e Comunicações da Assembleia da República, quando de um encontro com elementos do movimento.


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(in Jornal de Notícias, 29 de Outubro de 2005)

Túnel longe do consenso

Sessão sobre projecto da Refer para rebaixamento da linha férrea em Espinho levantou dúvidas

Insatisfeitos com o projecto da Refer para o rebaixamento da linha férrea em Espinho, os moradores da Marinha têm interpretações distintas sobre um esclarecimento da Refer. Para uns o prolongamento do túnel é exequível, outros dizem que não têm certezas.

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(in Primeiro de Janeiro, 29 Outubro 2005)

segunda-feira, outubro 24, 2005

Sessão de Esclarecimento (27.10.2005)

Sessão de Esclarecimento

Realiza-se na 5.ª Feira

Dia 27 de Outubro, pelas 21.30 Horas

Uma reunião na Escola EB-2-Marinha para toda a população sobre o Enterramentoda Linha Férrea na Zona da Marinha - Silvalde, nomeadamente:

1. Informação da IGOP
(Inspecção Geral das Obras Públicas)

2. Informação da Reunião do MOPELIM no Parlamento

3. Esclarecimentos

MOPELIM - Movimento pró-Tunel da linha férrea na Marinha-Silvalde

Problemas técnicos podem paralisar obra na linha férrea em Espinho

Empreiteiro reconhece "falhas técnicas", mas a Refer nega qualquer problema

Alguns problemas técnicos podem estar a comprometer as obras de rebaixamento da linha de caminho-de-ferro da Linha do Norte, em Espinho. No terreno, os trabalhos prosseguem, apesar de cerca de 20 dos funcionários já terem sido despedidos e de muitos sectores da empreitada estarem praticamente parados. O principal obstáculo encontra-se na construção do túnel, de cerca de um quilómetro - uma das empresas responsáveis pela construção das paredes já terá abandonado a empreitada. Este projecto, que está a ser desenvolvido pela Rede Ferroviária Nacional (Refer) e pela Câmara de Espinho, tem um orçamento de 60 milhões de euros e deveria estar concluído em Março de 2007.

O consórcio vencedor do concurso público, a Sopol/Dragados/Tecsa admite que "há, de facto, problemas técnicos", mas que quaisquer esclarecimentos têm de ser prestados pela dona da obra, a Refer. Contactado pelo PÚBLICO, o director de comunicação da Refer, Rui Reis, referiu que neste momento existe apenas "uma fase de discussão normal e habitual", entre o proprietário e o consórcio responsável pela execução do projecto. "A obra continua, é visível. Estamos apenas a estudar com o empreiteiro a fase que se segue. Isto acontece quase sempre em empreitadas desta dimensão", explicou Rui Reis.

De acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO, na base dos problemas estará a falta de um estudo geotécnico no momento em que a obra foi lançada a concurso. A ausência desse levantamento terá feito com que agora existam receios sobre a exequibilidade do enterramento da linha, uma vez que os trabalhos de perfuração terão "emperrado" junto a uma superfície rochosa. A situação acarretaria uma grande derrapagem no orçamento da obra. Rui Reis, da Refer, garante o contrário.

"É claro que temos um estudo geológico, não temos qualquer conhecimento de problemas dessa dimensão. Estamos apenas a negociar com o empreiteiro", reiterou. A Câmara de Espinho, que comparticipa os trabalhos em cerca de 20 milhões de euros, também manifestou desconhecer quaisquer problemas. O rebaixamento da via férrea no atravessamento da cidade de Espinho abrange o troço da Linha do Norte compreendido entre o apeadeiro de Silvalde e o lugar de Juncal, a norte da cidade, e será efectuado numa extensão de cerca de três quilómetros. Está igualmente prevista a construção de um túnel com cerca de um quilómetro. O projecto prevê ainda a requalificação urbana à superfície, eliminação da actual passagem de nível e a construção de uma nova estação.

(in Jornal Público, 22 de Outubro de 2005)

Linha férrea enterrada põe cidade em polvorosa

Impacto

Utentes da CP, peões e automobilistas são surpreendidos quase diariamente com mudanças provocadas pela obra

Casas antigas situadas junto à linha começam a sofrer danos

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(in Jornal de Notícias, 09 Outubro 2005)